quarta-feira, 1 de julho de 2015

Preguiça de viver

Li esse texto e me identifiquei muito...achei que devia compartilhar...

O preço do conforto é ser pequeno – Barão de Mauá. Quem é que não gosta de um bom sofá. Sabe? Um sofá grande, confortável. Um sofá fofo, macio, quentinho nestes dias frios? Que tal? E se, além do sofá, colocarmos uma pipoquinha? Ai, que delícia, uma pipoquinha bem quentinha, com manteiga?

Quem é que não quer? Pois é, todos nós sabemos o que é conforto. Todos nós sabemos o que nos faz ficar confortáveis e o que nos faz ficar desconfortáveis. Muitas vezes, se se sentir desconfortável com alguma coisa é pior até d que ter dor. É pior do que uma série de situações ruins, porque, aí, sei lá, incomoda uma ciosa dentro da gente que a gente não sabe o que é.

 O desconforto é, de fato, extremamente desconfortável. E aí você olha para sua vida. Seu pequeno sofá d vida, aquela zona de segurança onde você encontra. Uma família, um relacionamento, um emprego, não sei. Aquela coisa que há tempos não é boa, mas é confortável.

Aquela vida, vidinha, que faz com que você sinta que merece uma coisa de cerveja no fim de cada dia. Que faz você pensar que não tem problema arrumar só uma paquerinha fora do casamento. Aqueles pequenos pecados que, de tão pequenos, passam despercebidos. Aquela tentativa da alma e do espírito que mostra que não, as coisas não estão boas. Mas estão confortáveis. E por confortável eu digo, você conhece.

Você não precisa pensar muito, você já sabe como lidar. Pensa, seu eu ficar bem quietinho e não responder, não arrumo confusão com meu marido. Eu odeio fazer isso, mas, pelo menos, eu não preciso pensar que meu relacionamento acabou faz tempo. Ou, se eu fizer meu serviço aqui na firma, médio, ninguém me manda embora e eu não preciso parar e pensar porque eu queria ser agricultor e agora sou escriturário. E odeio. Mas pago as contas, com dificuldade, não estou passando fome. Ai que lindo! Fiquei até comovida agora.

A frase: “O bom é inimigo do ótimo”, é extremamente verdadeira. E quer dizer isso mesmo que, muitas vezes, não queremos sair da nossa zona de conforto. Ah, os amigos são pessoas ótimas, mas ir até lá? Poxa, fulana mora tão longe, tão distante! Não seria melhor ficarmos aqui, pedir uma pizza? Vou ter que me arrumar para ir pra festa? Ah, mas eu não tenho um sapato. Vou ficar em casa. E a vida passando lá fora. E a vida correndo, até o dia em que você olha no espelho e pensa: quem é essa senhora? O que ela fez da vida? Ela se divertiu? Ela dormiu pelada só pra refrescar, nadou num rio que não conhecia a água?

Ela tomou pelo menos um porre? Ela dançou até as cinco da manhã? Ela se sujou de vida? Ou ela ficou bem? Confortável, acompanhada de uma tv a cabo e um cálice de vinho barato (porque, né, não deu para comprar um melhorzinho). O que diabos você quer da sua vida? Outro dia ouvia a expressão: preguiça de viver.

A preguiça de viver é a irmã caçula da depressão. Você vai tendo preguiça de fazer as coisas. Preguiça de vencer seus medos, preguiça de tentar. E um dia você está tão instalado na sua zona de conforto que nem sabe mais quem você é. E espero que, lendo esse texto talvez você identifique isso em uma ou duas áreas da sua vida. E pense que o tempo está passando e precisamos só ir em frente. Com medo ou não. Com preguiça ou não. Precisamos buscar a nossa força, lá dentro e ir atrás do que queremos.

Porque somos muito, muito maiores do que imaginamos. Temos muito mais talento que nos fizeram acreditar nossos pais e professores. Somos enormes, gigantes e perfeitos! Então aproveite os seu potencial, seja ele para o que for. Um trabalho, um hobbie, um novo relacionamento...


Afinal de contas, do que você precisa?

site: sábias palavras

4 comentários:

  1. Uau , que texto hein ?! Me identifiquei também as vezes para e penso quem eu sou .
    Vamos acordar né ... Precisamos . beijos

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  2. Muitoo bom esse texto! Me identifiquei muito, sou super adepta de ficar na zona de conforto, adorei, vou salvar e ler mais vezes. Beijos, Ana.♥

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  3. Nooosssa...!!! AMEI!!!
    Achei o maximo e eh a pura verdade. Eu trabalhei 10 anos na mesma função, aguentando as mesmas coisas... era confortavel pq era meio expediente... mas resolvi mudar pq tava confortavel demais esse conforto. To trabalhando mais, .. e mais feliz..., tendo mais autonomia... e isso esta me deixando mais realizada.. rs...

    Obrigada querida!

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  4. Oi linda! Adorei o texto e me identifiquei em muitos e muitos trechos. E vamos dar um stop nessa preguiça de viver! Estou te seguindo. Me segue lá também: http://medidacertadafamiliacostameireles.blogspot.com.br/

    Beijos!

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